Arte-educação: o potencial estético-político em Rosana Paulino na redação do Enem

Na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, 3,1milhões (Inep) de estudantes tiveram que dissertar sobre os desafios enfrentados para a valorização da herança africana no Brasil. Dentre os argumentos motivadores para a questão, consta a imagem de uma obra da artista Rosana Paulino, intitulada: Ainda a lamentar (2011), acompanhada de um provérbio africano que nos diz: “quando não souberes para onde ir, olhe para trás e saiba pelo menos de onde vens”.

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Feminismo negro e a crítica à cultura brasileira

No desenvolvimento do presente verbete, discorre-se sobre os conceitos de cultura, identidade e estereótipo a fim de trazer à tona tanto os prejuízos causados pelo trânsito das representações insuficientes e equivocadas das mulheres negras no meio social, quanto à resistência expressa por meio das nomeadas entidades culturais de massa. Para tal, lança-se mão, principalmente, dos escritos de Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Neusa Santos e Sueli Carneiro, que estarão em diálogo com Abdias do Nascimento, Stuart Hall e Kabengele Munanga, com especial atenção às abordagens críticas da cultura elaboradas pelo pensamento feminista negro no Brasil.

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O feminismo negro e a estética do sublime em Merci Beaucoup, Blanco!

O presente trabalho apresenta uma crítica à performance Merci Beaucoup, Blanco de Michelle Mattiuzzi e a sua auto reflexão sobre a mesma, publicada na 32ª Bienal de São Paulo. Trata-se de uma análise sobre a forma como essa performance e tais escritos promovem o embate ao racismo e à discriminação por gênero e classe social, de modo a suscitar sentimentos contraditórios de choque, horror e comprazimento no seu espectador; análogos ao sentimento do sublime.

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