Kant e o modernismo

Alice de Carvalho Lino Lecci

Universidade Federal de Mato Grosso
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https://orcid.org/0000-0002-1917-2211

 

RESUMO

Em Pintura Modernista (1960), Greenberg compara o modernismo à “tendência autocrítica”, que, como ele a compreende, se inicia com a filosofia Kantiana. Kant é considerado pelo crítico como o “primeiro verdadeiro modernista” justamente por ter se dirigido à crítica dos fundamentos da própria crítica. Esta prática é verificável, cabe relembrar, na perspectiva empregada nas obras Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Crítica da Faculdade do Juízo. Nestes casos a investigação filosófica volta-se para as formas como a razão pura determina o conhecimento sobre a natureza, sobre a ética (leis da liberdade) e sobre o juízo estético e teleológico, respectivamente. Tendo em vista as especificidades da perspectiva crítica, conforme os prefácios da Crítica da Razão Pura, esta se apresenta por meio de um movimento no qual a razão se debruça sobre si a fim de conhecer a si mesma e de evidenciar o quanto suas pretensões ao conhecimento das coisas podem ser legítimas. Deste modo, determinam-se os limites da razão sobre o que se pode, de fato, conhecer, sendo que estes devem se mostrar por intermédio das “leis eternas imutáveis” da razão pura, e não pela arbitrariedade do juiz.

 

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