A negação do Brasil: Estereotipagem e Identidade Negra

DOI: http://dx.doi.org/10.5965/1984317814022018117

 

Alice de Carvalho Lino Lecci

Universidade Federal de Mato Grosso
[email protected]

Luiz Augusto Passos

Universidade Federal de Mato Grosso
[email protected]

 

RESUMO

Neste artigo, apresenta-se uma crítica ao documentário “A Negação do Brasil” (2000) de Joel Zito Araújo, que é decorrente de uma pesquisa realizada pelo próprio Joel sobre os papeis atribuídos às negras e negros nas telenovelas brasileiras, durante o período de 1963 a 1997.

Na crítica em questão, há o propósito de compreender se as ações das emissoras de televisão, escritores, diretores das telenovelas e dos atores e atrizes afirmam ou não uma postura discriminatória com relação às pessoas negras na sociedade brasileira. Para tanto, utilizamos o conceito de estereotipagem pensado sob a perspectiva de Stuart Hall, e o da identidade negra, conforme discutido por Kabengele Munanga.

Por fim, verifica-se o quão é recorrente a veiculação de estereótipos de negras e negros nas telenovelas brasileiras e conclui-se que esses favorecem o cultivo do preconceito no imaginário da sociedade, podendo, então, desencadear ações discriminatórias.

A não representação das pessoas negras nas telenovelas brasileiras, em todas as possibilidades coerentes às diversas identidades existentes, exclui simbolicamente as mesmas da sociedade, visto que os estereótipos determinam limites para as ações e acabam estabelecendo padrões tidos como naturais, normais e aceitáveis.

 

Palavras-chave: Cinema. Crítica. Racismo. Estereótipo. Identidade.

 

O artigo completo está disponível na revista EAI - Educação, Artes e Inclusão, da UDESC.

 

 

 

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